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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Creepypastas da Enma: Mentes perigosas


Oi gente, tudo bem com vocês?
Sabe eu sempre tive uma queda por histórias de terror, sempre fui fascinada por creepys.
Então a +/- um ano atrás enquanto eu passeava por alguns blogs, eu vi uma promoção, onde a melhor creepy ganhava um prêmio bem bacana, decidi participar, eu não ganhei, mas a minha creepy ficou entre os 5+ e foi publicada.
Então decidi postar aqui pra vocês. E sempre que eu achar algo do gênero que seja interessante, eu posto aqui pra vocês.

Mentes perigosas 


Sai de casa cedo hoje, fui andando devagar até a escola, no caminho avisto vários de meus colegas. Oi, tudo bem? É o que eu sempre pergunto, quando a pessoa responde sorrio e vou embora. Não é como se eu realmente me importasse, mas eu gosto de manter as aparências.
Chego ao meu destino, subo direto para sala, está vazia ainda, exceto por uma garota, uma estranha e solitária, nunca a vi fazer uma amizade em todo tempo que estudamos juntas, ela age como se não desse importância, mas sempre que passo e lhe comprimento ela apenas sorri e acena, eu esperaria olhos vazios de alguém tão indiferente, mas não, se você for um bom observador você pode ver um pequeno brilho em seu olhar.
Minha mãe é a psicóloga da escola, me lembro de ter visto a garota sair de lá algumas vezes, fiquei me perguntando o que se passava com ela, talvez ela seja depressiva, talvez não tenha amigos de verdade para contar, desesperada com a solidão, mas ainda sim covarde demais para se relacionar com o mundo, ou talvez seja apenas louca, tenho que me lembrar de perguntar tudo a mamãe depois.
Minha mãe me disse que viria hoje à tarde para a escola para atender alguns alunos, e que se eu quisesse uma carona para casa eu podia espera-lá, ela disse que era para passar na sua sala as 5 horas. A preguiça falava mais alto então decidi matar o tempo sentada na biblioteca. 5 horas em ponto fui atrás dela. Chego a porta, vejo a tal garota saindo de lá, eu sorri pra ela, ela me sorriu de volta, tem um olhar esquisito mas eu ignoro.
- Mãããe! - Grito bem alto quando entro no escritório, adoro fazer isso, ela sempre leva um susto, ela se vira, ela suspira de alivio vendo que está tudo bem, mas ainda sim parece que algo a perturba.
- Oh querida é apenas você, você me assustou - eu rio - Espere aqui um estante filha, vou levar alguns documentos para diretoria ok? Eu já volto. - Ela larga os papeis que estão em suas mãos e pega algumas pastas em cima da mesa, e então sai fechando a porta atrás de si. Sei que ela vai demorar, ela nunca diz já volto e volta logo.
Espero alguns segundos até olhar o bloco que ela largou em cima da mesa, provavelmente é a ficha da tal garota, assim nem precisarei perguntar nada a minha mãe, sempre que pergunto algo sobre seus pacientes ela desconversa falando algo sobre sigilo profissional. Pego a ficha na mesa e bingo! É a ficha da garota.
A primeira coisa que me chama atenção é uma anotação logo no inicio da folha com a letra da minha mãe:


Diagnóstico: Psicopatia.


Surpreendi-me nesse momento, mas continuei a ler, minha curiosidade sempre foi um ponto fraco, nas páginas seguintes havia anotações de suas sessões. Nelas ela dizia que embora sua natureza fosse perigosa, era uma garota calma que não gostava muito de conversar, e não aparentava ter muitos problemas além de sua dificuldade para se relacionar e que no momento ela não apresentava nenhuma ameaça à sociedade. Depois de folhear suas anotações, pulei para sua anotação feita na seção de hoje:
"Hoje a paciente disse algo que me deixou um pouco perturbada. Ela chegou como sempre e se sentou; eu lhe perguntei como as coisas haviam ido desde a nossa ultima sessão na semana passada, ela me contou como de costume, então lhe perguntei se tinha algo mais, como sempre. Ela ficou quieta por um instante enquanto olhava para a foto de minha filha em cima da minha mesa, ela se virou subitamente para mim e disse o seguinte: "As pessoas sempre passam por mim e perguntam se estou bem, acho isso tão repulsivo, porque perguntar se você realmente não se importa com a resposta? Isso só os faz parecerem mais superficiais, quando alguém me diz isso eu simplesmente sorrio, eles devem pensar que estou apenas sendo educada, mas na verdade estou pensando em como eu o mataria sem deixar pistas!". Então ela simplesmente fechou a boca e me olhou como se não houvesse dito nada, isso me assombra, estou começando a pensar se ela realmente não é uma ameaça para sociedade, e se ela pode vir a se tornar uma Serial Killer".
Estava começando a ficar intrigada e meio assustada quando terminei de ler que quase não percebi o barulho na porta, me virei já planejando uma desculpa para minha mãe por estar lendo a ficha de um de seus pacientes sem permissão. Mas quando vi, não era minha mãe, era uma garota, a garota da ficha em minhas mãos. Ela sorriu para mim como sempre sorria, com os mesmo brilho em seus olhos. Não demorei muito para perceber o canivete prateado em sua mão direita. Ela se aproximou e disse:
- Oi Lin, tudo bem? - E assim como eu sempre fazia, eu sei que ela não dava a mínima para a resposta desta pergunta, afinal eu nunca poderia respondê-la. Me pergunto se ela conseguira o crime perfeito.

Bom é isso, esse foi o primeiro conto que eu escrevi, não me condenem please, escrevi ele em menos de uma hora ok? 
Câmbio e desligo ;*

Um comentário:

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